Rio - A diretoria da Unidos da Tijuca apresentou um projeto institucional para o Carnaval 2026 e os próximos anos. Uma das novidades a pela extinção de alas comerciais. O objetivo é recuperar o protagonismo que a escola teve principalmente entre 2010 e 2015, quando foi campeã do Grupo Especial três vezes.
No ano em que completará 94 anos de fundação, a agremiação também já está traçando metas para o centenário, em 2031.
A primeira meta, batizada de "Chão de Estrelas", representa o fim da taxa de inscrição nas alas de comunidade. Além disso, não haverá mais alas comerciais.
Com o item "Tijuca Digital", a diretoria quer aprimorar a interação entre a direção de Carnaval, o barracão com a confecção de fantasias e os componentes. Para isso, foi criado sistema totalmente informatizado para o cadastro de desfilantes. A partir da data de início das inscrições, ao comparecerem ao posto de cadastro, todos serão inseridos na nova plataforma, possibilitando emissão de carteirinha e tomada de presença via QR Code, bem como divulgação de informações de eventos e sobre as fantasias.
Com "Valor da Poesia", a escola do Borel pretende destacar, ainda mais, o trabalho dos compositores, que receberão 100% da premiação destinada aos campeões do concurso de samba-enredo. Antes, uma parcela do prêmio ficava retida.
Como parte do projeto de resgate, a agremiação iniciou o processo de estudo e montagem de um acervo, com catalogação de sambas-enredos e imagens dos desfiles das primeiras décadas, além da criação de um espaço on-line permanente e reativação do departamento cultural.
Os projetos foram criados pelo novo diretor institucional da escola, Gabriel Melo, em conjunto com a equipe de marketing.
A Unidos da Tijuca vai encerrar os desfiles da segunda-feira de Carnaval com o enredo “Carolina Maria de Jesus”, desenvolvido pelo carnavalesco Edson Pereira.
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